Muito temos ouvido sobre ser um negócio centrado no cliente e sabemos que cada vez mais vamos depender de algoritmos e modelos de acesso compartilhado.
A toda a volta encontramos empresas se esforçando para se tornar centrada no cliente, mas quando usamos a tecnologia para isso, fico pensando em como vamos lidar para manter clientes felizes e leais e como lidar com os problemas de forma rápida e eficiente.
O primeiro ponto que trago para a provocação é que o cliente do futuro com certeza será diferente do cliente que conhecemos hoje em vários aspectos – eles estarão interessados em negociar com seus dados; eles podem nem ser pessoas. Podem ser um software, e até quem sabe, seus concorrentes.
Onde termina o benefício e começa uma ameaça digital para as empresas?
Como vamos explorar a experimentação, uma vez que estamos incansavelmente buscando o aprendizado com comportamento do cliente?
Como as assinaturas que tanto facilitam nossa vida, vão nos deixar “cegos”para as novidades ou concorrência com melhores ofertas?
Como iremos equilibrar o uso de algoritmos para criar recorrência de compra e melhorar experiência X a criação de valor sobre novas experiência de consumo e serviço?
Será a problemática das plataformas digitais. É quase como criar um robô para vencer um humano no jogo, e depois criar um novo robô para ganhar do primeiro robô.
Esse é um tema que realmente me desafia e me faz pensar, e que vivencio inclusive na busca incessante das empresa quando passam a usar a publicidade digital, com um único foco de converter a qualquer custo, e perseguir àqueles que de alguma forma já interagiram com sua marca, como que se, todas as outras pessoas, jamais pudessem rever suas opiniões e mudar de idéia.
Já pararam para pensar sobre os anúncios e conteúdos de alguns canais que você tem consumido, e analisar se ele tem se tornado repetitivo, ou sempre dentro de um mesmo contexto?
Bom, como falei no início, é mais uma provocação, reflexão, e um bom ponto para discutirmos.
Cheers !